terça-feira, 25 de agosto de 2015

Adoce as manhãs com um sorriso esparramado pela alma
Escreva infinitas vezes a palavra liberdade, vontade,  fraternidade
Plante no jardim  alheio apenas o que for permitido
Desenhe carinho sobre o corpo com a ponta suave das sedas mãos
e sinta cada toque  retirando as vestes dolorosas
Escreva versos com olhares pedintes
Com toda a calma, espere o café e a flor desabrochar.

Alexandre Lucas

domingo, 23 de agosto de 2015

Quero  a mão passeando cuidados,
O olhar pronunciando brilhos
A gentileza trocando gentileza
A companhia  fraterna
e o riso afrouxado
para aliviar o aperto da vida
 quando ela entra em baderna.


Alexandre Lucas   

quarta-feira, 19 de agosto de 2015



Os dias proliferam  a turbulência e a poesia
Medo  e perigo  parecem cavalgar sempre juntos  
O capital estrangula  as vozes
Artificializa as flores
Empacota a liberdade em leilões
Cadê a poesia?
Já que a  audácia parece nome estranho entre multidões silenciadas
Alegrias violadas
Entre corpos famintos de sonhos
Sobrará
Lençóis vermelhos e bandeiras de  fogo
Pois o amor, haverá  de ser plantado com ousadia  
Toda noite e no gingado do dia.   


Alexandre Lucas