Por hora quero me trancafiar
no teu corpo e na tua alma
sem direito a chave ou cadeado
ocupar as noites e os dias
com os brilhos dos teus olhos
falantes de utopia
Por hora, a certeza
de um querer debulhado
em mãos que se chamam.
Alexandre Lucas
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Vou cantar para alegrar os teus dias
vou cair no terreiro no teu coração
pra fazer festa e revolução
que sejamos uma bodega
de gentileza a fundo perdido
e piegas será tom da canção que acarinha os dias
em tempos em que a delicadeza entra em procissão.
Alexandre Lucas
sábado, 17 de outubro de 2015
Enquanto a água escorre
Sinto a lembrança da tua boca
Refrescando os meus desejos
Nossas mãos modelando os nossos corpos de carinho
...e esculpindo sorrisos fáceis e leves
Ainda continuo no banho molhado pelas tuas gentilezas.
Alexandre Lucas
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Teu olhar gruda nos meus risos
Como lambe-lambe
que espalha poesia pela cidade
Teu corpo enroscado como papel
colado
Uni sabores e fraternidade
Num desejo ritmado
Em que as aguas que se espalham
E os corpos que se nadam
A invasão do tempo vazio
é ocupada,
ocupemos
e que as nuvens dancem
que elas desapareçam e reapareçam
enquanto nos untamos e
orquestramos a poesia
e as gentilezas se espalham como poeira.
Alexandre Lucas
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