segunda-feira, 23 de novembro de 2015


Na luta
Quando o piso for de aço

Plante flores.

Alexandre Lucas  

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ocupa a paisagem dos meus afetos
Com um olhar pedinte
Uma fala de musica
Faz rodopiar brilhos
No território ocupado
Pelos teus braços
Caminhantes de crenças
Companheiras.

Alexandre Lucas

terça-feira, 17 de novembro de 2015



Um dia as flores brotaram
Nos quintais secos
E os pássaros pousaram
Sem receios  
Brincaremos no chão
Lançaremos bolas de risos
O tempo exige isso
A companhia da tua boca
e o peso dos sonhos alegres
... o dia se inicia
Brotemos
Antes que a noite
Seja um brilho solitário.

Alexandre Lucas 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Os gabinetes não enxergam as cores da cidade
As suas janelas não tem olhos
As canetas não escutam os tiros e os tambores ecoando
Os selfies não alimentam o povo
A forme que não cabe dentro dos gabinetes
Só engomam paletós
Nas ruas é que se ensaiam as barbáries e as revoluções.
Mas os gabinetes podem ser antessalas das utopias
Que as ruas sejam os gabinetes do povo
E que os gabinetes sejam amplificadores
Da poesia e da revolução.

Alexandre Lucas